sexta-feira, 25 de maio de 2012

Teorias da Aprendizagem

Assim como os documentos curriculares são norteadores e servem de parâmetro para as políticas pedagógicas, as teorias da aprendizagem servem de suporte para a escola e educadores no processo de ensino/aprendizagem dos alunos.

E... como ocorre esse processo? Como conhecemos o mundo/os fenômenos?

Para que possamos conhecer o mundo, os fenômenos, as coisas precisamos passar por processos de aprendizagem. E esta é a questão fundamental da escola: ensinar. Por meio do conhecimento escolar nos conectamos com o mundo.

Mas esse conhecimento não é o saber primeiro do aluno, pois ele já traz para a escola as experiências e saberes adquiridos no meio social onde vive e, portanto deve ser percebido e considerado como um sujeito em sua totalidade.

São muitas as questões e ações significativas que envolvem a prática docente, que vinculadas ao conhecimento teórico resultam em embasamento e ancoragem imprescindíveis para o desenvolvimento de trabalhos educativos qualificados. Dentre os teóricos estudados destaco Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, pensadores importantes por seus estudos e legado.

Suas teorias (sinteticamente):

Piaget: “A teoria do conhecimento, construída por Jean Piaget, não tem intenção pedagógica. Porém, ofereceu aos educadores importantes princípios para orientar sua prática [...] É na relação com o meio que a criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca” (Revista Nova Escola).

Vygostky: “O indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. Em sua evolução intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos e influências do mundo social [...] O aprendizado é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se dá sobretudo pela interação social. Por defender essa ideia, o psicólogo Lev Vygotsky é considerado um visionário” (Revista Nova Escola).

Paulo Freire: “Para ele, não havia educação neutra. O processo educativo seria um ato político, uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdade entre as pessoas [...] Uma pedagogia que libertasse as pessoas oprimidas deveria passar por um intenso diálogo entre professores e alunos [...] É preciso pôr fim à educação bancária, em que o professor deposita em seus alunos os conhecimentos que possui” (Revista Nova Escola).

A vida e o trabalho desses pensadores trouxeram contribuições importantes nas áreas da psicologia, sociologia e também na área da educação. São pensadores relevantes por sua atualidade e suas ideias estão presentes nos PCNs. Segundo Maria Tereza (uma das Coordenadoras gerais dos PCNs de 1ª a 8ª série) “Conhecer os estudiosos da educação e o processo de aprendizagem dos alunos sempre ajuda o professor a refletir sobre sua prática e compreender as políticas públicas” (Revista Nova Escola).

Referências:

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