Segundo Perrenoud “podemos afirmar que as novas didáticas,
resultantes de uma crítica das didáticas tradicionais, se apresentam como
alternativas propostas a todos que não se contentam com as formas clássicas do
ensino e do trabalho escolar” (p.83).
Os aspectos que as caracterizam são:
1)
considerar o aluno como sujeito ativo da sua aprendizagem;
2) construção
de novos saberes centrado não apenas em atividades adequadas, mas também nas
interações sociais;
3)
privilegiar as competências funcionais e globais em oposição aos saberes
fragmentados;
4) consolidar as aprendizagens escolares na “vivência”
dos alunos;
5) respeitar
a diversidade das personalidades e das culturas;
6) valorizar
a autonomia da criança;
7) motivação
relacionada ao prazer e a vontade de descobrir e de fazer;
8) dar
importância aos aspectos cooperativos do trabalho escolar;
9) a ênfase à
educação e ao desenvolvimento da pessoa.
Contudo, encontramos atualmente muitas escolas/professores ainda
praticando o ensino tradicional. E porque isso acontece?
São muitos os fatores. O professor
alterna o modelo didático (diversidade de atitudes), porque precisa ter domínio
do conhecimento muito grande e/ou ser um especialista, ter a vivência da
autonomia, e por isso ora são interacionistas, ora se utilizam das novas
didáticas.
Além da atualização constante do
conhecimento, o educador necessita de uma visão pedagógica diferenciada para o
enfrentamento do cotidiano da sala de aula, que demanda mudança de atitudes e,
ao mesmo tempo, do controle disciplinar da turma.
Sem dúvida são aspectos difíceis e
desafiadores, pois a vida moderna se tornou mais complexa exigindo do professor
- mediador do conhecimento -, um profundo embasamento teórico e um forte
idealismo, para o exercício da atividade docente, e como consequência, obter o
reconhecimento da qualidade de seu trabalho pedagógico.
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