Assim como os documentos curriculares são
norteadores e servem de parâmetro para as políticas pedagógicas, as teorias da
aprendizagem servem de suporte para a escola e educadores no processo de ensino/aprendizagem
dos alunos.
E... como ocorre esse processo? Como conhecemos o
mundo/os fenômenos?
Para que possamos conhecer o mundo, os fenômenos, as
coisas precisamos passar por processos de aprendizagem. E esta é a questão
fundamental da escola: ensinar. Por meio do conhecimento escolar nos conectamos
com o mundo.
Mas esse conhecimento não é o saber primeiro do
aluno, pois ele já traz para a escola as experiências e saberes adquiridos no
meio social onde vive e, portanto deve ser percebido e considerado
como um sujeito em sua totalidade.
São
muitas as questões e ações significativas que envolvem a prática docente, que vinculadas
ao conhecimento teórico resultam em embasamento e ancoragem imprescindíveis para
o desenvolvimento de trabalhos educativos qualificados. Dentre os teóricos
estudados destaco Piaget, Vygotsky e Paulo Freire, pensadores importantes por
seus estudos e legado.
Suas teorias (sinteticamente):
Piaget: “A teoria
do conhecimento, construída por Jean Piaget, não tem intenção pedagógica.
Porém, ofereceu aos educadores importantes princípios para orientar sua prática
[...] É na relação com o meio que a criança se desenvolve, construindo e
reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca” (Revista Nova Escola).
Vygostky: “O
indivíduo não nasce pronto nem é cópia do ambiente externo. Em sua evolução
intelectual há uma interação constante e ininterrupta entre processos internos
e influências do mundo social [...] O aprendizado é essencial para o
desenvolvimento do ser humano e se dá sobretudo pela interação social. Por
defender essa ideia, o psicólogo Lev Vygotsky é considerado um visionário” (Revista
Nova Escola).
Paulo
Freire: “Para ele, não havia educação neutra. O processo educativo seria um ato
político, uma ação que resultaria em relação de domínio ou de liberdade entre
as pessoas [...] Uma pedagogia que libertasse as pessoas oprimidas deveria
passar por um intenso diálogo entre professores e alunos [...] É preciso pôr fim à educação
bancária, em que o professor deposita em seus alunos os conhecimentos que
possui” (Revista Nova Escola).
A vida e o trabalho desses pensadores trouxeram contribuições
importantes nas áreas da psicologia, sociologia e também na
área da educação. São pensadores relevantes por sua atualidade e suas ideias
estão presentes nos PCNs. Segundo Maria Tereza (uma das Coordenadoras gerais dos PCNs de 1ª a
8ª série) “Conhecer os estudiosos da educação e o
processo de aprendizagem dos alunos sempre ajuda o professor a refletir sobre
sua prática e compreender as políticas públicas” (Revista Nova Escola).
Referências: