“Ninguém
pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja verdadeira ou
válida aos seus olhos.”
(Forquin: Escola e Cultura, p.9)
Embora minha experiência em sala de aula seja pequena, tenho
ciência de que o papel do professor é uma tarefa árdua, complexa, mas ao mesmo tempo
desafiadora e gratificante.
Segundo Kenski “pensar o papel do professor no atual estágio
da sociedade é identificar uma multiplicidade de ações diferentes para a mesma
função” (2006, p.95), ou seja, é uma profissão mesclada por várias atribuições.
Podemos até compará-la a de um psicólogo, pois o educador faz um acompanhamento
de seus alunos dentro da escola, onde surgem as dificuldades, angústias,
frustrações, conflitos, e fora da escola como um dos responsáveis por construir
conhecimentos e contribuir na formação da personalidade do aluno, como um mediador
de valores e transformador da realidade das pessoas, ou melhor, transformar o
aluno no “sujeito de sua própria história”.
É importante comentar
que uma criança que recebe orientação, que frequenta a escola, que pratica esportes,
tem menores chances de entrar no mundo do crime, e isso já caracteriza uma
grande conquista da nossa área.
Quanto ao papel do professor de português, é essencial estarmos
preparados para educar visando prover os alunos para as
diversidades da sociedade sem desconsiderar o conhecimento linguístico e
cultural, sem esquecer de
que ensinar também é aprender, sem esquecer que o professor
hoje necessita de constante atualização de conhecimentos
e domínio das tecnologias que vão surgindo, e, ainda, que professores e alunos exercem juntos o papel de
protagonistas na escola.
Nesse contexo é fundamental que os decisores das políticas educativas priorizem a valorização dos profissionais da educação, para
que mais jovens se sintam atraídos pela profissão.
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