sábado, 14 de abril de 2012

Currículo: uma preocupação persistente


A concepção de currículo sofreu alterações ao longo do tempo, marcadas por influências teóricas e por transformações sociais, que refletem os anseios da sociedade nos diferentes momentos da história.
Neste percurso histórico há todo um processo significativo de mudanças, como fatores socioeconômicos, políticos e culturais, de movimentos, de ideologias, de contradições, que exigem da sociedade a organização das escolas. Surge então a preocupação com a normatização, com a organização de políticas específicas, com programas de atividades planejadas e ordenadas metodologicamente, e consequentemente uma organização curricular começa a se desenvolver.
As mudanças continuam se perpetuando, mas no contexto atual estamos num movimento de abertura dos currículos para o que acontece fora dos muros da escola. Entendemos o currículo como uma construção social inacabada para se pensar e repensar a cada momento, uma tarefa constante para atender mudanças e transformações em todos os sentidos, um conjunto de experiências de aprendizagem e conhecimentos a serem adquiridos e que considere também a carga que o aluno trás de seu mundo real.
O educador neste cenário tem papel fundamental na construção e materialização do currículo na escola, pois a prática docente hoje é complexa e lida com a diversidade dos alunos, da civilização, do próprio mundo e por isso as práticas curriculares devem ser reavaliadas constantemente.  
Enfim, o assunto currículo perdura como pauta de discussões e alvo da atenção de autoridades, profissionais envolvidos com educação, educadores, alunos, pais e membros da comunidade que se preocupam/acompanham as mudanças e necessidades da sociedade globalizada e têm papel integrante/participativo nas questões de uma educação qualificada, igualitária e um direito inalienável de todo ser humano.


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