A concepção de currículo sofreu
alterações ao longo do tempo, marcadas por influências teóricas e por transformações
sociais, que refletem os anseios da sociedade nos diferentes momentos da
história.
Neste percurso histórico há
todo um processo significativo de mudanças, como fatores socioeconômicos, políticos
e culturais, de movimentos, de ideologias, de contradições, que exigem da
sociedade a organização das escolas. Surge então a preocupação com a normatização, com a organização de políticas
específicas, com programas de
atividades planejadas e ordenadas metodologicamente, e consequentemente uma organização
curricular começa a se desenvolver.
As mudanças continuam se perpetuando, mas no contexto
atual estamos num movimento de
abertura dos currículos para o que acontece fora dos muros da
escola. Entendemos o currículo como uma construção social
inacabada para se pensar e repensar a cada momento, uma tarefa constante
para atender mudanças e transformações em todos os sentidos, um conjunto de
experiências de aprendizagem e conhecimentos a serem adquiridos e que considere
também a carga que o aluno trás de seu mundo real.
O educador neste cenário tem
papel fundamental na construção e materialização do currículo na escola, pois a
prática docente hoje é complexa e lida com a diversidade dos alunos, da
civilização, do próprio mundo e por isso as práticas curriculares devem ser
reavaliadas constantemente.
Enfim, o assunto currículo
perdura como pauta de discussões e alvo da atenção de autoridades,
profissionais envolvidos com educação, educadores, alunos, pais e membros da
comunidade que se preocupam/acompanham as mudanças e necessidades da sociedade
globalizada e têm papel integrante/participativo nas questões de uma educação
qualificada, igualitária e um direito inalienável de todo ser humano.
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