Com a palavra do especialista:
Todas as reflexões postadas nesse blog representam um mosaico, uma colcha de retalhos das experiências vividas, enriquecidas por leituras, discussões, interações realizadas em sala de aula na disciplina de Didática do curso de Letras - Língua Portuguesa e Literaturas da UFSC do qual sou graduanda.
domingo, 15 de abril de 2012
sábado, 14 de abril de 2012
Currículo: uma preocupação persistente
A concepção de currículo sofreu
alterações ao longo do tempo, marcadas por influências teóricas e por transformações
sociais, que refletem os anseios da sociedade nos diferentes momentos da
história.
Neste percurso histórico há
todo um processo significativo de mudanças, como fatores socioeconômicos, políticos
e culturais, de movimentos, de ideologias, de contradições, que exigem da
sociedade a organização das escolas. Surge então a preocupação com a normatização, com a organização de políticas
específicas, com programas de
atividades planejadas e ordenadas metodologicamente, e consequentemente uma organização
curricular começa a se desenvolver.
As mudanças continuam se perpetuando, mas no contexto
atual estamos num movimento de
abertura dos currículos para o que acontece fora dos muros da
escola. Entendemos o currículo como uma construção social
inacabada para se pensar e repensar a cada momento, uma tarefa constante
para atender mudanças e transformações em todos os sentidos, um conjunto de
experiências de aprendizagem e conhecimentos a serem adquiridos e que considere
também a carga que o aluno trás de seu mundo real.
O educador neste cenário tem
papel fundamental na construção e materialização do currículo na escola, pois a
prática docente hoje é complexa e lida com a diversidade dos alunos, da
civilização, do próprio mundo e por isso as práticas curriculares devem ser
reavaliadas constantemente.
Enfim, o assunto currículo
perdura como pauta de discussões e alvo da atenção de autoridades,
profissionais envolvidos com educação, educadores, alunos, pais e membros da
comunidade que se preocupam/acompanham as mudanças e necessidades da sociedade
globalizada e têm papel integrante/participativo nas questões de uma educação
qualificada, igualitária e um direito inalienável de todo ser humano.
terça-feira, 3 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Histórias em Quadrinho da Mafalda
Mafalda sempre nos surpreende com a sua sabedoria...

Disponível em<http://humornotazero.blogspot.com.br/2009/06/tirinhas-mafalda.html>Acesso em 02.04.2012
domingo, 1 de abril de 2012
Qual é o papel do professor de português?
“Ninguém
pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja verdadeira ou
válida aos seus olhos.”
(Forquin: Escola e Cultura, p.9)
Embora minha experiência em sala de aula seja pequena, tenho
ciência de que o papel do professor é uma tarefa árdua, complexa, mas ao mesmo tempo
desafiadora e gratificante.
Segundo Kenski “pensar o papel do professor no atual estágio
da sociedade é identificar uma multiplicidade de ações diferentes para a mesma
função” (2006, p.95), ou seja, é uma profissão mesclada por várias atribuições.
Podemos até compará-la a de um psicólogo, pois o educador faz um acompanhamento
de seus alunos dentro da escola, onde surgem as dificuldades, angústias,
frustrações, conflitos, e fora da escola como um dos responsáveis por construir
conhecimentos e contribuir na formação da personalidade do aluno, como um mediador
de valores e transformador da realidade das pessoas, ou melhor, transformar o
aluno no “sujeito de sua própria história”.
É importante comentar
que uma criança que recebe orientação, que frequenta a escola, que pratica esportes,
tem menores chances de entrar no mundo do crime, e isso já caracteriza uma
grande conquista da nossa área.
Quanto ao papel do professor de português, é essencial estarmos
preparados para educar visando prover os alunos para as
diversidades da sociedade sem desconsiderar o conhecimento linguístico e
cultural, sem esquecer de
que ensinar também é aprender, sem esquecer que o professor
hoje necessita de constante atualização de conhecimentos
e domínio das tecnologias que vão surgindo, e, ainda, que professores e alunos exercem juntos o papel de
protagonistas na escola.
Nesse contexo é fundamental que os decisores das políticas educativas priorizem a valorização dos profissionais da educação, para
que mais jovens se sintam atraídos pela profissão.
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