quinta-feira, 21 de junho de 2012

As Novas Didáticas


Segundo Perrenoud “podemos afirmar que as novas didáticas, resultantes de uma crítica das didáticas tradicionais, se apresentam como alternativas propostas a todos que não se contentam com as formas clássicas do ensino e do trabalho escolar” (p.83).
 Os aspectos que as caracterizam são:
1) considerar o aluno como sujeito ativo da sua aprendizagem;

2) construção de novos saberes centrado não apenas em atividades adequadas, mas também nas interações sociais;

3) privilegiar as competências funcionais e globais em oposição aos saberes fragmentados;

4) consolidar as aprendizagens escolares na “vivência” dos alunos;

5) respeitar a diversidade das personalidades e das culturas;

6) valorizar a autonomia da criança;

7) motivação relacionada ao prazer e a vontade de descobrir e de fazer;

8) dar importância aos aspectos cooperativos do trabalho escolar;

9) a ênfase à educação e ao desenvolvimento da pessoa.

Contudo, encontramos atualmente muitas escolas/professores ainda praticando o ensino tradicional. E porque isso acontece?

São muitos os fatores. O professor alterna o modelo didático (diversidade de atitudes), porque precisa ter domínio do conhecimento muito grande e/ou ser um especialista, ter a vivência da autonomia, e por isso ora são interacionistas, ora se utilizam das novas didáticas.
Além da atualização constante do conhecimento, o educador necessita de uma visão pedagógica diferenciada para o enfrentamento do cotidiano da sala de aula, que demanda mudança de atitudes e, ao mesmo tempo, do controle disciplinar da turma.
Sem dúvida são aspectos difíceis e desafiadores, pois a vida moderna se tornou mais complexa exigindo do professor - mediador do conhecimento -, um profundo embasamento teórico e um forte idealismo, para o exercício da atividade docente, e como consequência, obter o reconhecimento da qualidade de seu trabalho pedagógico.